quinta-feira, 25 de junho de 2009

into the deep

Há dias que me ando a sentir seco como a palha, numa tentativa vã de reagir racionalmente aos últimos acontecimentos. É oficial, pelo menos por enquanto, estou solteiro (portanto toca a deixar aqui mails e números de telemóvel lol...tinha de me sair uma piada). Piadas....a minha mais frequente forma de esconder o que sinto e de me defender daquilo que me é estranho ou desconfortável. Parece que ao fim de tanto tempo ainda não aprendi a lidar com isso. A verdade é que, se deu um tempo a uma coisa que se encontrava moribunda. O que mais me assusta é o estado de enorme apatia em que me encontro e que me tem bloqueado o verter sequer de uma lágrima. Será que uma parte de mim ainda não acredita que isto aconteceu? As vezes até começo a duvidar dos meus sentimentos... Que frieza é esta que me envolve? Que forma de reagir atípica é esta em mim? Começa a tornar-se incrivelmente notória a transformação que se tem operado em mim nos últimos tempos. Há não mais que ano e meio a minha reacção a acontecimentos semelhantes seria completamente diferente, então porque me tornei nesta pessoa tão incapaz de expressar naturalmente aquilo que mais basicamente sente? Porquê sempre esta mascara de contentamento, de força e energia, mesmo quando nada disso acontece?
...às vezes assusto-me comigo próprio...

segunda-feira, 22 de junho de 2009

pensamento do dia

"paixões são só tesões disfarçadas" by me

terça-feira, 9 de junho de 2009

Piada do dia

Um casal de gays teve um filho (não sei como mas também não interessa). Após o parto foram vê-lo ao berçário onde todos os bebés choravam menos um. Um dos gays, babado, exclama:
- Ai, sra. enfermeira, não me diga que é o meu?
- Sim" - diz a enfermeira - mas escusa de ficar tão contente porque se lhe tirar a chupeta do cu, chora como os outros!...

quinta-feira, 4 de junho de 2009

de namoros e afins

No outro dia, já não sei bem porquê, dei por mim a pensar naquelas pessoas que namoram e que em tom de confissão dizem aos que não namoram “se eu soubesse o que sei hoje não namorava”. Essas mesmas pessoas são aquelas que uma vez solteiras clamam bem alto aos sete ventos “eu agora não quero relações, não quero nada, quero é aproveitar a vida”.

Admito: este tipo de afirmações sempre me deu que pensar uma vez que sempre as recebi com descrença e a cingir o frenho. Ora então querem ver que se namora por obrigação? Se não gosta, não namore, tem muito bom remédio! A meu ver (mas pode ser só impressão minha) quando se namora, gosta-se da pessoa em questão e como tal os momentos partilhados com ela são bons. Ok, pode haver umas discussões pontuais sobre o “tu não me dás a atenção que mereço” ou “ nunca me deixas ser eu o activo” mas isso faz parte da nossa natureza, agora daí a dizerem que mais vale estar solteiro…ou a pessoa possui uma enorme covardia para por um ponto final ou então está a tentar dar uma facadinha na relação. Eu até posso entender que se a relação for longa, a tentação para pular a cerca é grande, é a natureza humana, masculina em particular, querer experimentar novas coisas, cobiçar algo mais que lhe está vedado ( o frango do meu vizinho é sempre melhor que o meu) mas daí a comentar “ ah e tal quem me dera ser solteiro…” sempre me pareceu comentário de quem está de barriga cheia! Se não mesmo a arrotar! (e como aprendi com um amigo meu: cada um arrota por onde come!)

Os autores do segundo comentário também me deram sempre que pensar. Saíram de uma relação, não estão preparados para abraçar outra. Talvez queiram curtir com este ou com aquele, poderem fazer tudo aquilo que não podiam numa relação. E o que é que não podiam fazer numa relação? Foder a torto e a direito com este e aquele? Sim, e mais? … Pausa para reflexões…continuo à espera…ah! Foder a torto e a direito com este e aquele. Pois, é que de facto, mesmo numa relação se podem conhecer novas pessoas e de certa forma flertar com elas, e fazer coisas na cam (para mim essas coisas feitas na net fazem parte de uma realidade que em nada tem a ver com a vida real), alem do mais com uma relação tem-se sempre companhia para sair, para compras, para beber um copo, para passear, para conversar, para partilhar músicas, para comentar isto e aquilo, para desabafar, para pedir dinheiro emprestado, etc e até para fazer menage a trois! Mas, o que mais me dá que pensar em relação aos autores dessas frases prende-se com o facto de, contra a aparente grande vontade de “liberdade” e putice, acabarem por ser sempre os primeiros a envolver-se numa nova relação. Mas que porra hein? Então queriam ou não queriam? Afinal são mais carentes do que julgavam.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

ópera

quem me conhece sabe que aprecio bastante esta forma de arte! e eu, nos ultimos tempos tenho vindo a descobrir que partilho este gosto com muitos outros rabetas de aquem e de alem mar! qualquer dia dominaremos o mundo!
em todo o caso, a razao porque aqui deixo o seguinte video, é porque se trata de um dos poucos momentos nao assumidamente mas perceptivamente gays da ópera.
A certa altura Carlos está triste e Rodrigo pergunta-lhe o que se passa. para consolar o amigo diz-lhe palavras de amizade, confessando a sua inteira lealdade e amor. Carlos então desabafa confessando que está apaixonado pela Madrasta. Imagino o coração de Rodrigo...coitado...é duro ser corno e ainda mais duro é a perda total da tesão! (Lol) . Como bom amigo Rodrigo tenta a seguir salvar Carlos da morte, pois o pai de Carlos está descontente. o pai de Carlos não gosta nada daquela amizade e quem morre é Rodrigo, e pum, cai no chão. (homofobia!)