domingo, 30 de setembro de 2007

the other side of the mirror

No sabado passado tive a oportunidade de estar presente no encerramento do festival gay de cinema de Lisboa e sobre o qual tenho algumas coisas a dizer, nas quais tenho vindo a pensar bastante ao longo desta semana. em primeiro lugar, e isso comentei logo na altura, os premios eram umas coisas muito feias. uns patos em ceramica que ninguem merecia. se ainda fossem em cristal da boemia ou em diamantes swarovsky, era alguma classe, agora em ceramica...meus amigos..mas que gays com falta de classe sao estes afinal? achei que houve sempre uma certa falta de classe, mas tambem nao é de exigir muito, o festival começa agora finalmente a ganhar a notoriedade merecida e ainda está bastante no inicio, mas por favor, mudem-me os patos! quem é que ao lado d um globo de ouro, uma palma de ouro, um leao de ouro, um urso de ouro, um oscar (tudo em ouro, é de notar ) vai querer um pato em ceramica?!
mas agora, deixando a tontice de parte, fica aqui em tom de desabafo aquilo que realmente me tem ocupado o pensamento.
Neste festival tive a oportunidade de ver dezenas de casais gays, ou de gays que nao se encontram nos locais habitués que todos nos conhecemos. é como se estivesse a ver o outro lado do espelho do mundo gay, um mundo que sabia que existia mas que nao o conseguia tocar e foi entao que um certo sentimento melancolico me invadiu. sao aqueles casais que realmente me fazem sonhar e imaginar quando for a minha vez de me apaixonar. nao sei, sei lá nao diria morrer para a vida social, mas acho que é atingir um outro estagio da vida, nao sei, nunca namorei, o meu maximo foi um mes e meio, por isso tenho imensas ilusoes sobre o assunto, mas mesmo assim...gostava de poder viver aquilo. aquele tipo de relacionamento sério, com responsabilidade e compromisso, entrega, mas que nao deixa de ser cativante e interessante, em que para te divertires nao necessitas de ir para os sitios onde toda a gente vai, fazer as mesmas bichisses que toda a gente faz...enfim! e depois...o envelhecer...é algo que realmente me assusta. nao tanto o facto de ficar velho e enrrugado e dependente, mas o facto de envelhecer, acompanhado ou sozinho? com classe e charme ou de uma forma depravada e decrepida? de uma forma saudavel? mas acima de tudo...com alguem a quem poder dar a mao e continuar ao longo dos anos a ouvir "amo-te"...enfim, desculpem o desabafo, mas isto tambem nao deixa de ser uma confissao.

terça-feira, 11 de setembro de 2007

o êxodo

O Verão está a chegar ao fim, ou pelo menos assim nos diz o calendário. os dias são mais pequenos, as folhas começam a cair ligeiramente das arvores, as aves migratórias em breve começam a partir e ... é por esta altura que todas as putinhas rurais regressam à grande cidade. Não só as rurais como tambem todas as pussidónias manientas que passaram o verão todo fora ou no Algarve.
As putinhas pussidónias são aquelas que, por em Lisboa já nao estar "in" no Verão, vaó para o Algarve onde está todo jet set, nas discos mais reservadas, famosas, in, do verão. passam os dias inteiros esparramadas ao sol nas praias ou piscinas privadas para ficarem todas bronzeadas e todas boas e passam as noites nas discotecas a consumir heroina e a fazer engates. gostam todas muito de toda a gente, e gostam todas ainda mais da musica que está a passar. Chega ao fim do verao e ala, la vem tudo para a cidade. E dps é ve-las a pavonearem-se orgulhosas do seu belo bronzeado, com os seus calçoezinhos e os seus oculos mega fashion, as suas roupas chungosas mas que estao supé na moda, é D&G para ali, é D&G para acolá, porque afinal elas sabem o que é moda e sabem o que é ser fashion. Claro que poucas sao aquelas que compreendem que D&G é marca de novo rico ou de bixona pussidónia da provincia com mania que é chic!
As putinhas rurais são aquelas que voltam por motivos mais nobres. inicia um novo ano lectivo, ou voltam para o trabalho. passaram o verão todo perdidas e ostracizadas nas santas terrinhas atrás do sol posto ou isoladas no meio do mar, com apenas o pc a frente e uma caixa de kleenex ao lado para poderem saciar os seus mais que vorazes apetites. Chegam à cidade derriadas, famintas, ansiosas por algo mais fisico que a propria maozinha, aflitas por serem arrombadas e levarem com a dose que tanto sonham desde que partiram. Claro que nas terrinhas ninguem dá por elas (toda a gente dá, elas é que pensam que ainda conseguem disfarçar muito muito bem! é por essa razao que estao sempre rodeadas de amigas e a tirar imensas fotos! são muito maxonas!) e assim que chegam à cidade e se encontram com outras putinhas descobre-se logo onde está todo o maxismo : "aiiiii milher!" querem tanto abanar a bunda que logo no primeiro fim de semana vao para o bairro alto com as roupinhas novas que compraram durante o seu exilio para a proxima temporada de "sexo na cidade" e depois de uns quantos copos, uns amanços na esquina do roça roça, de uns gritos de doidas, vão todas juntinhas para o T abanar a bela da bundinha, suar que nem umas malucas e fazer olhinhos a todo o menino giro e acabado de fazer 18 anos que por ali anda!

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

pensamento do dia

"o amor é como um fosforo, só dura enquanto há pau"

terça-feira, 4 de setembro de 2007

The Return of the princess

e já está aí o novo single da desaparecida e por alguns tempos perdida, desequilibrada, prenha, mamalhuda, gorda e desleixada Britney Spears, que agora parece estar decidida a voltar em força aos palcos e às pistas de dança. E para nao me alongar mais, aqui deixo o novo single.



Para mim, nao me parece nada de especial. estava a espera de qualquer coisa mais mexida, mais ao jeito do "toxic" mais bixaroca, confesso! mas pronto, é isto que se tem, e cai portanto por terra as suspeitas de que ela iria cantar com o timberlake. Ainda assim, as putecas vao todas roçar-se na mesma ao ritmo lento deste single e todas suaditas, todas molhaditas, vao lambusar-se todas e fazer outras coisas que tais que nao precisam de ser descritas aqui.