quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Mais sobre o casamento entre dois senhores

No seguimento do post anterior, achei por bem deixar aqui este video, o qual vem uma vez mais mostrar que é apenas a hipócrisia que faz com que em Portugal ainda nao seja possivel dois senhores casarem. Afinal de contas, até este povo tao caracteristico ,representado no video, consegue ser mais mente aberta do que...enfim, do que muita coisa que não merece ser enumerada!

terça-feira, 28 de outubro de 2008

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Aquisição Recente





Comprei ontem na Fnac o dvd que seguidamente apresento. MAis tarde deixarei aqui o meu veredicto!

Let's look at da traila!


domingo, 12 de outubro de 2008

homofobia

Por uma razao que futuramente o meu presado leitor virá a descobrir, estava eu a escrever no Word "o luis traz o amigo dele" quando por baixo da palavra "amigo" surge uma risca ondulada verde com a seguine sugestao de substituiçao: " amiga".

...
???

new single

Depois de um longo processo de recuperaçao de imagem, de orientaçao da sua vida profissional e pessoal, Britney voltou a lançar um novo single e parece que desta vez é com a cabeça no lugar. Está mais equilibrada e nao estará concerteza disposta a cometer os mesmos erros do passado (todos nós nos lembramos da sua actuaçao durante os mtv awards...). Assim sendo, aqui deixo o novo single dela. Gosto. È uma especie de regresso ao passado e finalmente parece que o pop se está a afastar do hip hop. pessoalmente andava cansado dessas misturas. sem mais delongas aqui vos deixo, Britney Spears, a rainha das bixonas em formação!


sábado, 11 de outubro de 2008

boy meets boy

Hora: tres da tarde. O local: Chiado, sentado no corrimao mesmo em frente à saida do metro para o Largo de Camoes. Motivo: nenhum em especial.

Estava eu e mais um amigo sentados a conversar. Não nos apetecia andar, não nos apetecia mexer. Simplesmente ficar quietos. Até para falar era preciso fazer um esforço. Pessoas chegavam, pessoas passavam, pessoas entravam no metro, pessoas saíam. Observador como sou não pude deixar de prestar atençao a um pequeno mas interessante acontecimento que se estava a desenrolar à minha frente.

Um rapaz, entre muitos outros, havia saído do metro e foi para a minha esquerda. Ter-me-ia sido completamente indiferente não fora o facto de ele ficar ali plantado em pé à espera de alguma coisa sem se encostar ao que quer que fosse. Aparentava ter no maximo os seus dezanove anos e meio. Mexia bastante no telemovel, talvez por nervosismo, por ansiedade, ou talvez para mostrar que não estava para ali feito parvo a olhar. Provavelmente andava a apagar mensagens antigas ou a jogar. Nisto um outro rapaz, tambem na sua casa dos dezanove, vinte anos no maximo, sai e vai para a direita. Tinha cabelo à betinho. Levava oculos de sol. Ficou a olhar em redor a ver se encontrava alguem, pegou no telemovel e fez uma chamada. Segundos depois os dois rapazes aproximaram-se um do outro cheios de sorrisos, apertaram as maos e conversando desceram a rua Garret.

Desde logo dei por mim a pensar, e ate comentei. “ olha, estás a ver? Foi o first date destes os dois. Enquanto se aproximavam deviam estar a avaliar o corpo um do outro e a verificar se as fotos correspondiam.”. quais seriam as inteçoes daquele encontro? Fazer um amigo gay? Uma tentativa de arranjar um futuro namorado? Ma amizade colorida? Uma simples foda? No que se terá concretizado aquele passeio? Uma troca de conversas formais, mais ou menos interessantes? Um convite para o cinema? Para ver um dvd lá por casa? Ou terá concluido com um simples “adeus, fica bem, até logo” e quando se encontraram no messenger escreveram o simbolo “:P”? não sei, mas fiquei a pensar nisto. Fiquei a pensar no que as outras pessoas viam quando eu fazia o mesmo. Nas minhas intençoes quando marcava tais encontros (sim, ainda tenho dates mas são cada vez mais exporádicos e até acho que já perdi a pratica de manter uma conversa interessante durante mais de cinco minutos) e tambem fiquei a pensar na forma como muitos deles acabavam. Enfim, tentar não custa!

domingo, 5 de outubro de 2008

The Straight Night

Devido a muitas e variadas razoes há já algum tempo que eu não tinha aquilo a que se poderia chamar de uma Noitada, com todas as letras. Mas esta foi uma noitada completamente diferente: foi uma Straight Night. Ah pois é, penavam que aqui o paneleiro não conseguia dar uma de machão não é verdade?
Tudo começou com um jantar, e por aí deveria ficar. O Local: Um restaurante da terrinha. A ementa: Frutos do mar e torradas e álcool, muito álcool. Fotos, muitas fotos, caretas e palermices, apalpadelas, piropos, piadas porcas e tudo o que é de esperar de um jantar de amigos normal. Gajas, claro, obrigatoriamente. E nisto, as festas da terrinha estavam a decorrer. Há largadas na rua e todos nós vamos para lá fugir dos toiros e meter-nos com eles. Ah pois é, aqui eu enfrentei o toiro de frente! Imagino o meu prezado leitor a imaginar-me a fugir de um toiro com os cornos prontos a enfia-los pelo meu traseiro acima!
Depois de tudo isto, fomos para um bar de uma terrinha ainda mais no cu de judas, um mundo completamente aparte onde se encontravam algumas pessoas de aparência interessante. E Depois disso o novo riquismo: entra na auto estrada numa bomba topo de gama a 210km hora rumo…à margem sul. Noite Straight sem margem sul não resulta. Chegamos a uma disco que ficava sobre um rio de nome Kaxaça. Um porteiro grande e preto observou-nos de alto a baixo e verificou a quantidade de miúdas por gajo. Dignou-se a deixar-nos entrar. Elas pagam 5€ de consumo mínimo, eles 12€. Viva a igualdade entre os sexos! Adiante…uma primeira pista de musica assustadora. Umas coisas muito…chunga. Pessoas feias por todo o lado, muita, muita gente. Atravessamos aquilo e chegámos ao terraço. Um local bem mais interessante, com algumas pessoas também ligeiramente mais interessantes. Uma segunda pista, supostamente house, mas que de house pouco teria. “I’m in américa, i’m in américa”. Shake your ass, hands up! Havia umas quatro dançarinas em cima de uns ferros que pareciam quase travestis. A música parou duas vezes por falhas técnicas. Eram cinco da manha e a discoteca fechou. Para onde ir? Comer bifanas algures no meio do Ribatejo. De novo sempre a abrir pela noite fora, atravessando o Ribatejo. Bifanas enormes e bastante saborosas, óptimas para aplacar a fome que não teimava em se calar. E depois o regresso. Três pessoas, incluindo eu enrolados no banco de trás do carro que parecia deslizar pela estrada. A podridão. O nascer do sol no meio do campo. O The Story da Brandie Carlile a passar no rádio. Um dos momentos mais bonitos que já tive numa saída à noite.

Ps: relativamente a esta noite irei tecer mais algumas considerações em futuros posts.