sábado, 21 de julho de 2007

A dança do acasalamento

Ontem voltei ao T. Como é verão, estava com bastantes turistas suecos, dinamarqueses, ingleses, finlandeses, noruegueses, islandeses e muitos outros acabados em "eses". Havia tambem muitos meninos novos de 18 e 19 anos, para nao dizer 17 (claro que tambem havia os moveis da casa, contudo, esses nem sao precisos mencionar) Mas ontem, sensivel que sou a tudo o que acontece à minha volta, dediquei especial atençao a um dos muitos engates que ao longo da noite se desenrolaram à minha frente. Um era um moço novo, muito giro por sinal, com ar de santinho que nao partia uma louça (me engana que eu gosto!). O outro era um possante cavaleiro nordico, novo ou pelo menos assim o parecia ser (eles têm sempre aquelas peles fantasticas que devem manter-se preservadas devido ao gelo constante e à falta de sol). tudo se desenrolou num curto espaço de tempo. Eles toparam-se ao longe, o nobre cavaleiro foi-se aproximando, eles dançavam de frente um para o outro, olha de alto a baixo, olha de baixo a cima, roça aqui, roça acolá e bora lá trocar o numero de telemovel. E tá feito! Chegam estes vikings la do norte e tocam a atacar estes pobres e mui castos lusos. São as novas invasões bárbaras! (só que desta vez eles nao trazem aquelas barbas gigantescas. de facto, vem tudo lisinho! upa upa!)

Um comentário:

Anônimo disse...

Se nós somos os apaixonados, de sangue quente e totalmente relaxados, porque é que não falamos mais uns com os outros na noite? Será que os nórdicos, de sangue frio, distantes, conseguem quebrar melhor o gelo? (se calhar estão mais habituados...). Ou será a nossa mentalidade de "estamos a ser invadidos por Espanha" que nos faz mais fechados? Quiça....