domingo, 5 de outubro de 2008

The Straight Night

Devido a muitas e variadas razoes há já algum tempo que eu não tinha aquilo a que se poderia chamar de uma Noitada, com todas as letras. Mas esta foi uma noitada completamente diferente: foi uma Straight Night. Ah pois é, penavam que aqui o paneleiro não conseguia dar uma de machão não é verdade?
Tudo começou com um jantar, e por aí deveria ficar. O Local: Um restaurante da terrinha. A ementa: Frutos do mar e torradas e álcool, muito álcool. Fotos, muitas fotos, caretas e palermices, apalpadelas, piropos, piadas porcas e tudo o que é de esperar de um jantar de amigos normal. Gajas, claro, obrigatoriamente. E nisto, as festas da terrinha estavam a decorrer. Há largadas na rua e todos nós vamos para lá fugir dos toiros e meter-nos com eles. Ah pois é, aqui eu enfrentei o toiro de frente! Imagino o meu prezado leitor a imaginar-me a fugir de um toiro com os cornos prontos a enfia-los pelo meu traseiro acima!
Depois de tudo isto, fomos para um bar de uma terrinha ainda mais no cu de judas, um mundo completamente aparte onde se encontravam algumas pessoas de aparência interessante. E Depois disso o novo riquismo: entra na auto estrada numa bomba topo de gama a 210km hora rumo…à margem sul. Noite Straight sem margem sul não resulta. Chegamos a uma disco que ficava sobre um rio de nome Kaxaça. Um porteiro grande e preto observou-nos de alto a baixo e verificou a quantidade de miúdas por gajo. Dignou-se a deixar-nos entrar. Elas pagam 5€ de consumo mínimo, eles 12€. Viva a igualdade entre os sexos! Adiante…uma primeira pista de musica assustadora. Umas coisas muito…chunga. Pessoas feias por todo o lado, muita, muita gente. Atravessamos aquilo e chegámos ao terraço. Um local bem mais interessante, com algumas pessoas também ligeiramente mais interessantes. Uma segunda pista, supostamente house, mas que de house pouco teria. “I’m in américa, i’m in américa”. Shake your ass, hands up! Havia umas quatro dançarinas em cima de uns ferros que pareciam quase travestis. A música parou duas vezes por falhas técnicas. Eram cinco da manha e a discoteca fechou. Para onde ir? Comer bifanas algures no meio do Ribatejo. De novo sempre a abrir pela noite fora, atravessando o Ribatejo. Bifanas enormes e bastante saborosas, óptimas para aplacar a fome que não teimava em se calar. E depois o regresso. Três pessoas, incluindo eu enrolados no banco de trás do carro que parecia deslizar pela estrada. A podridão. O nascer do sol no meio do campo. O The Story da Brandie Carlile a passar no rádio. Um dos momentos mais bonitos que já tive numa saída à noite.

Ps: relativamente a esta noite irei tecer mais algumas considerações em futuros posts.

4 comentários:

Anônimo disse...

ainda não acaba por aqui?

Anônimo disse...

grande noite....

Anônimo disse...

Nao sei porque o preto os deixou entrar.. era uma ma noite !!!

blogger disse...

de facto era. já uma vez me aconteceu no lux, por obra nao se sabe bem do quê a porteira nao nos querer deixar entrar, mas depois acabámos por entrar e quando lá estamos dentro, deparo-me com uma das piores noites que já la tive, com muita gente chungosa vinda de outros sitios que nao Lisboa (para nao ser rude!). Ainda hoje digo que a porteira estava era a queer proteger-nos e nós unjustamente pasámos por cima da boa intençao dela.