quarta-feira, 29 de outubro de 2008
Mais sobre o casamento entre dois senhores
terça-feira, 28 de outubro de 2008
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Aquisição Recente
domingo, 12 de outubro de 2008
homofobia
???
new single
sábado, 11 de outubro de 2008
boy meets boy
Hora: tres da tarde. O local: Chiado, sentado no corrimao mesmo em frente à saida do metro para o Largo de Camoes. Motivo: nenhum em especial.
Estava eu e mais um amigo sentados a conversar. Não nos apetecia andar, não nos apetecia mexer. Simplesmente ficar quietos. Até para falar era preciso fazer um esforço. Pessoas chegavam, pessoas passavam, pessoas entravam no metro, pessoas saíam. Observador como sou não pude deixar de prestar atençao a um pequeno mas interessante acontecimento que se estava a desenrolar à minha frente.
Um rapaz, entre muitos outros, havia saído do metro e foi para a minha esquerda. Ter-me-ia sido completamente indiferente não fora o facto de ele ficar ali plantado em pé à espera de alguma coisa sem se encostar ao que quer que fosse. Aparentava ter no maximo os seus dezanove anos e meio. Mexia bastante no telemovel, talvez por nervosismo, por ansiedade, ou talvez para mostrar que não estava para ali feito parvo a olhar. Provavelmente andava a apagar mensagens antigas ou a jogar. Nisto um outro rapaz, tambem na sua casa dos dezanove, vinte anos no maximo, sai e vai para a direita. Tinha cabelo à betinho. Levava oculos de sol. Ficou a olhar em redor a ver se encontrava alguem, pegou no telemovel e fez uma chamada. Segundos depois os dois rapazes aproximaram-se um do outro cheios de sorrisos, apertaram as maos e conversando desceram a rua Garret.
Desde logo dei por mim a pensar, e ate comentei. “ olha, estás a ver? Foi o first date destes os dois. Enquanto se aproximavam deviam estar a avaliar o corpo um do outro e a verificar se as fotos correspondiam.”. quais seriam as inteçoes daquele encontro? Fazer um amigo gay? Uma tentativa de arranjar um futuro namorado? Ma amizade colorida? Uma simples foda? No que se terá concretizado aquele passeio? Uma troca de conversas formais, mais ou menos interessantes? Um convite para o cinema? Para ver um dvd lá por casa? Ou terá concluido com um simples “adeus, fica bem, até logo” e quando se encontraram no messenger escreveram o simbolo “:P”? não sei, mas fiquei a pensar nisto. Fiquei a pensar no que as outras pessoas viam quando eu fazia o mesmo. Nas minhas intençoes quando marcava tais encontros (sim, ainda tenho dates mas são cada vez mais exporádicos e até acho que já perdi a pratica de manter uma conversa interessante durante mais de cinco minutos) e tambem fiquei a pensar na forma como muitos deles acabavam. Enfim, tentar não custa!
domingo, 5 de outubro de 2008
The Straight Night
Tudo começou com um jantar, e por aí deveria ficar. O Local: Um restaurante da terrinha. A ementa: Frutos do mar e torradas e álcool, muito álcool. Fotos, muitas fotos, caretas e palermices, apalpadelas, piropos, piadas porcas e tudo o que é de esperar de um jantar de amigos normal. Gajas, claro, obrigatoriamente. E nisto, as festas da terrinha estavam a decorrer. Há largadas na rua e todos nós vamos para lá fugir dos toiros e meter-nos com eles. Ah pois é, aqui eu enfrentei o toiro de frente! Imagino o meu prezado leitor a imaginar-me a fugir de um toiro com os cornos prontos a enfia-los pelo meu traseiro acima!
Depois de tudo isto, fomos para um bar de uma terrinha ainda mais no cu de judas, um mundo completamente aparte onde se encontravam algumas pessoas de aparência interessante. E Depois disso o novo riquismo: entra na auto estrada numa bomba topo de gama a 210km hora rumo…à margem sul. Noite Straight sem margem sul não resulta. Chegamos a uma disco que ficava sobre um rio de nome Kaxaça. Um porteiro grande e preto observou-nos de alto a baixo e verificou a quantidade de miúdas por gajo. Dignou-se a deixar-nos entrar. Elas pagam 5€ de consumo mínimo, eles 12€. Viva a igualdade entre os sexos! Adiante…uma primeira pista de musica assustadora. Umas coisas muito…chunga. Pessoas feias por todo o lado, muita, muita gente. Atravessamos aquilo e chegámos ao terraço. Um local bem mais interessante, com algumas pessoas também ligeiramente mais interessantes. Uma segunda pista, supostamente house, mas que de house pouco teria. “I’m in américa, i’m in américa”. Shake your ass, hands up! Havia umas quatro dançarinas em cima de uns ferros qu
Ps: relativamente a esta noite irei tecer mais algumas considerações em futuros posts.