
terça-feira, 30 de setembro de 2008
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Prémio
Havia um rapaz
Que era muito querido
Mas a vida corria mal
E por todos era esquecido
A sua mãe era má
O pai era fodido
Ouvia Tokio Hotel
Só eles o entendiam
O amor da sua vida
Outro rapaz
Que vivia perdido
Zombie gay, Zombie Gay
Estás de volta Zombie Gay
Zombie gay, Zombie Gay
Todos fogem de ti Zombie Gay
O Destino é cruel
Para os dois pobres emos
E no meio de tanto amor
De canções e de caveiras
Foram por todos incompreendidos
E espancados ate à morte
O rapaz não morreu em paz
E por isso ressuscitou
Para poder se vingar
De quem a ele e ao seu amor matou
Tem a boca toda aberta
Cheia de coágulos
Pronta a dar um fatal beijo
à puta que o lixou!
Refrão
Olhos carregados de vingança
Boca aberta a gritar
O sangue espalha-se no seu caminho
É o Zombie Gay a Chegar!
Refrão
È triste estar sozinho, zombie gay
Para sempre incompreendido, Zombie Gay
E agora longe do teu amor viverás…Zombie Gay
em solidão…Zombie Gay
Para os mais curiosos, aqui deixo o trailer desta preciosa joia cinematografica:
sexta-feira, 19 de setembro de 2008
Madonna - Get Stupid
A cultura de massas surgiu no inicio do sec XX, quando graças ao desenvolvimento tecnologico a grande maioria das pessoas começou a ter acesso aos divertimentos que anteriormente eram apenas reservados para a burguesia flácida e para uma nobreza em estado de decomposiçao (eles estavam mortos e ninguem ainda os tinha avisado). E pensará o querido leitor: " mas que merda é esta?" deixem-me continuar que depressa lá chegam (acho eu!). Ora , como eu ia a dizer, a cultura massificiou-se. o pessoal começou a ir ao cinema, ao teatro, alguns tentaram ir à opera mas para isso é preciso ter muita paciencia e pouca dor de cabeça (que é coisa que falta a quem trabalha muito), o futebol cresceu, apareceram cantores da pop como a Edith Piaf e depois surgiu a guerra que foi realmente uma coisa muito má e feia! Depois disso começaram a chegar os produtos americanos à Europa (maldito capitalismo!) e o pessoal começou a gostar muito do que por lá se fazia. Nova Iorque já era realmente o máximo e todos queriam ir à Broadway. Resumindo ainda mais a coisa, o tempo passou, surgiu a União Europeia, as ditaduras cairam, as fronteiras foram abolidas e agora todos vivemos contentes nesta grande familia europeia.
Agora podemos realmente dizer que somos capitalistas e uma sociedade virada para as massas (e nao, essas colecçoes limitadas ou marcas que se tentam diferenciar sao tudo ilusoes.) Quase todos trabalhamos e nao existe maior acticidade de massas do que o deslocar para o trabalho. amorfalha-mo-nos nos comboios, tentamos caber que nem sardinahs em lata no metro, ficamos horas presos no transito a praguejar. Chegamos ao fim do mes e compramos roupa e mais roupa. Adoramos Saldos!! Livros, Dvs, cds (ha que ser culto

Fazem-se grandes eventos, todos corremos para lá... e nao me venham com a desculpa que sao alternativos. isso é apenas uma palavra para definir outro tipo de multidão que prefere viver em barracas, mal se lavar e passar o tempo pedrado. Passamos horas em filas de espera para comprar bilhetes. Esperamos horas par

quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Curta Metragem
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Madonna - The Night
Ontem, domingo, dia 14 de Setembro de 2008, ficará sem duvida alguma na memoria de muitos portugueses. Daqui a vinte anos as proximas geraçoes de bixonas e rabetas virar-se-ao para nós, os cotas de então, e perguntarão admirados " tu es do tempo da madonna? tu foste ve-la ao vivo? que fixe, quem me dera" e nós, com o nosso ar de paciencia infinita herdada de muitos anos de engates e namoros respondemos " yah, foi brutal". Nessa altura iremos apenas recordar o quao gostamos do concerto, o quanto nos divertimos, o quanto ela dançou e cantou, a isla bonita com os ciganos romenos, a encenação, etc.
Neste momento todos os blogs bixonas estao inundados de posts sobre o concerto portanto o meu será apenas só mais um mas acho que nao deveria deixar passar isto ao lado. Em primeiro lugar, A Madonna conseguiu concentrar mais bixa por metro quadrado que qualquer outra disco gay portuguesa ou o gaypride. 75 mil pessoas das quais apenas 0.5% ficaram admiradas por ter ido tanto rabetas, onde 70% tem um ou mais a

A velha cantou que se fartou e nunca parou de se mexer. aos cinquenta anos consegue ter mais energia que muitos de nós juntos e causar inveja aos cinco milhoes de portugueses que sofrem de obesidade. Cantou umas quantas musicas do novo album, um pouco alteradas a ver se consegue convencer o pessoal a comprar o album mas o melhor da noite foram os classicos. Uma vogue muito alterada, um "You must love me" muito soft a meio dando o ar melancolico da coisa.
para mim houve tres momentos de incrivel beleza. Primeiro, o momento em que os ecrans redondos desceram com um video onde se via agua e por dentro deles se acendem luzes e ela aparece em cima de um piano a cantar "devil wouldn't recognize you". Outro momento foi a Isla Bonita com os ciganos, apelando ao nosso lado mais latino. O publico delirou, cantou e saltou, ou pelo menos os oito mil q estavam mesmo junto do palco, incluido eu. acredito que quem só via um ponto luminoso e se deu ao luxo de gastar 60€ para a ver num ecrã ao ar livre nao estivessem com o mesmo ar de felicidade. O DVD sairia sem duvida mais barato e mais confortavel. Outro grande momento foi o " like a prayer" com um video que me comoveu., onde apareciam excertos de textos religiosos. Apesar de nao ser um grande fã dela, se há musicas que gosto de ouvir varias vezes sao as pseudo religiosas, entre elas "Isaac" e " the beast within".
Nao me vou alongar muito mais, mas em breve vou escrever um outro post sobre a mesma noite porque muita coisa ha ainda para ser dita.