terça-feira, 27 de maio de 2008

O Amigo

Ja ando nesta vida ha algum empo, e julgo que há tempo suficiente para ter aprendido umas certas liçoes que tardam em ficar aprendidas (devo ser burro, só pode). quando tinha 18 anos, e isso ja foi ha uma eternidade (tou velho, muito velho!) era a fase do deslumbramento (tomar nota sobre esse tema para um proximo post), em que tudo era novo e fantastico. depois veio o primeiro "amor" e a " depressao" assim que ele acabou. e depois veio o fuck therapy, e depois um segundo "amor" e depois outro "amigo" e outro e outro e outro...e tantos que ja passaram. tantas pessoas que já conheci. uns com quem mandei valentes trancadas, outros com quem me envolvi mais a sério, outros com quem apenas beijei ou passei um bom bocado, e todos eles uma esperança. esperança de que? de que um dia chegasse a minha vez de viver a minha "história de amor", a qual parece realmente tardar. e tudo isto para dizer o que? para chegar a uma conclusão. eu sou sempre o tipo bacano, " tonto" como eles gostam de dizer (merdoca para eles e os seus engates fáceis), o tipo do "tasse bem, é na boa".e no fim, quando finalmente começo a achar que nao vai ser só mais uma curte, uma amizade colorida,falando com as palavras todas, uma foda, chega ou o silencio ou a frase tipica " eu nao te quero magoar porque tu es muito fixe e tu nao mereces sofrer com as minahs duvidas" tu isto, e tu aquilo. a conclusao a que chego é que sou sempre a melhor pessoa do mundo. (e daí até talvez seja!). e claro, rematando sempre com "mas podemos continuar a ser amigos".
Mas será que podemos? para mim, claro que sim. podemos sempre, não podemos é esquecer da noite para o dia aquilo que sentimos e aquilo que gostávamos que pudesse acontecer. nao será por acaso que, mesmo continuando amigos, às vezes aquela atençao especial, aquele olhar, aquele apertar de mao, não nos façam duvidar " será que ainda há hipotese?". nao ha nada que o tempo nao resolva, mas merda! será que eu serei sempre só o "amigo"?

3 comentários:

Anônimo disse...

em jeitos de seriedade...
vivemos numa eterna (pouco falta) busca daquele/a que nos complementa... pelo caminho entramos em contacto com muitas outras pessoas. Desses contactos fazemos a construção daquilo que somos e para onde iremos. Cabe-nos aprender com aquilo que vivemos. Mas e daí o objectivo final talvez não seja a procura da cara-metade, mas antes algo superior. E se pelo caminho encontrarmos alguém que nos acompanhe, por um período de tempo mais ou menos longo, tanto melhor. O importante mesmo é aquilo que aprendes de cada vez que aparecem essas conversas, e não pensares no que perdes, mas antes no que ganhas!

Adão disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Adão disse...

Verifico aqui uma certa mudança? A passagem da “putice” para algo mais sério e dramático? O ultrapassar do óbvio, apostando nas complicações sentimentais?
É fantástico como a vida nos surpreende a cada dia que passa… mostrando-nos que o “adquirido” não passa de um patamar ilusório, estacionário de fases frustradas, que apenas nos seguram, para não cairmos.
Eh eh eh…. Estás a ficar carente rapaz… daquilo que realmente importa… daquilo que realmente é relevante e eficaz.
Se calhar ainda vais ter que mudar o nome do “blog”! :PPPPPP
Abraço

Conselho: quando te disserem que não te querem magoar… tens bom remédio… manda-os levar na anilha, porque arranjas sempre melhor. Muito melhor.